terça-feira, 19 de junho de 2012

Mãe

Mães.
Mães de anjos, mães com anjos, mães de sangue, mães de coração.
Mães de mães, as avós; mães que são tias, as amigas; mães de consideração.
Mães que não queriam ser mães, mas são; mães que sonham ser mães, e ainda ainda não são.
Mães que guardaram seus filhos por 9 meses, por 8 meses, por 7 meses, por 6 meses, dentro do ventre.
Mães que aguardaram ansiosas a data do parto, a saída da UTI, a alta hospitalar, a chegada em casa.
Mães guerreiras que trabalham fora de casa, e mais ainda dentro dela; que não trabalham fora de casa, e se dedicam exclusivamente ao cuidado do lar, vassouras, ferro, pratos, roupas e panela...
Se ajoelham quando veem seus filhinhos adoentados, clamando a Nosso Senhor que dê logo a restauraão da saúde;
Se ajoelham pedindo que abençoe o seu dia, a sua noite, a sua estrada, o seu caminhar, a prova, o concurso, o namoro, as amizades, o casamento, os netos, lhes dê virtude...
Mães, que quando velhas, muitas vezes, não são mais ouvidas, seus conselhos, esquecidos; mas na hora do aperto, é em seus colos que os filhos encontram abrigo.
Mães, tão difícil definir o valor de uma mãe, mulher que é mil, mil mulheres em uma só.
A sublime criação, o mais divino ser.
Mãe, não tem este que diga que nunca queria ter.

De: Carlene Barreto

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